Hello, Meta.

Ontem (28/10), aconteceu um anúncio no Vale do Silicio que já era esperado por alguns dias (https://fb.watch/8Y7kp-lPAj/), a empresa que faz a gestão do Facebook, agora tem um nome diferente da sua maior rede social, agora se chama Meta. O termo vem de metaverso, um termo vem como justificativa para objetivos futuros da empresa, trazer mais interatividade no dia-a-dia dos usuários de uma forma muito além do que estamos acostumados como uma rede social, através de um uso maior de realidade aumentada e games por exemplo.


Além do Facebook, fazem parte da Meta: Instagram, WhatsApp e Oculus. Quem está atento as ultimas polêmicas que a empresa têm se envolvido, sabe muito bem que o objetivo não é este, trata-se muito mais de um lançamento de um nome, algo com uma agenda positiva para desviar o assunto das polêmicas, principalmente da ex-funcionária Frances Haugen, 37 anos, em entrevista há algumas semanas para o programa 60 minutes da CBS, que relatou que a empresa priorizou repetidamente o “crescimento em detrimento da segurança” dos usuários.

Haugen foi contratada para fazer parte do time que cuidava de desinformação que acontece dentro da rede, porém com o passar do tempo percebeu que o maior problema estava com a liderança executiva. “O Facebook percebeu que se mudar o algoritmo para ser mais seguro, as pessoas vão passar menos tempo no site, vão clicar em menos anúncios, e eles vão ganhar menos dinheiro.”


As polêmicas não param por aí, há pouco tempo uma pesquisa interna do Facebook que não foi divulgada, relatou que o Instagram impactava a saúde mental de adolescentes, e que a empresa não fez absolutamente nada com essas descobertas que sugeriram que a plataforma era um lugar “tóxico” para muitos jovens. Segundo a pesquisa vazada pelo Wall Street Journal, 32% das adolescentes entrevistadas disseram que quando se sentiam mal com seus corpos, o Instagram as fazia se sentir pior.

“A liderança da empresa conhece maneiras de tornar o Facebook e o Instagram mais seguros, e não fará as mudanças necessárias porque colocou seus lucros imensos antes das pessoas. É necessária uma ação do Congresso.” Disse a ex-funcionária.

Mark Zuckerberg foi um brilhante ao desenvolver o Facebook e conseguir conectar praticamente metade das pessoas do planeta em um único lugar. Porém, acabou tendo poder demais nas mãos, e suas decisões não podem colocar o lucro acima da desinformação mundial.

Está na hora de deixar o cargo de CEO da empresa.

Pede para sair, Mark.

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