Imprecisão da segmentação do Facebook pode chegar a 30%, diz estudo.

A rede social mais famosa do mundo ganhou manchetes no mundo inteiro estes últimos anos, principalmente nos EUA, por escândalos envolvendo a consultoria Cambridge Analytica nas eleições americanas, do Brexit e de outros países. Foi taxada como empresa que sabe mais de nós do que nós mesmos. Mas poucos até então sabiam qual era a imprecisão de segmentação de anúncios da plataforma.

O processo todo é visto até hoje como super complexo, que através do engajamento que o usuário fornece para cada publicação que o interessa, cria uma inteligência que mapeia o perfil do usuário. 👍👎

Quando falamos de engajamento, não falamos apenas de curtidas, comentários e compartilhamentos, é maior do que parece. Para a rede social, também é considerado engajamento o tempo que você fica na publicação, se você clicou em na publicação que tenha uma imagem querendo expandir na tela, também é um engajamento. 👀

Tudo isso é mapeado para o Facebook – e isso incluí também o Instagram (afinal são da mesma empresa), saber quem é você 👥 e como os anunciantes 🗣 vão te alcançar.

Acontece que só este ano foi lançado um estudo que mostrou que toda essa base de dados foi vista como não é tão acurada assim, o estudo foi lançado pela North Carolina State University com um enfoque no desempenho específico do rastreamento de interesses do Facebook e como ele aloca comportamentos e tópicos para cada usuário.

Foi descoberto que cerca de 30% das segmentações feitas em anúncios pela Meta [vamos nos adaptando ao novo nome do Facebook aos poucos], tem imprecisão nos resultados.

O que para nós da Buzz, não é beeem uma novidade 😬… A gente já tinha essa noção, o que não tínhamos era o quão impreciso é. O mercado também não deve se assustar até porque, não existe nenhuma forma de anúncio que a segmentação acerte mais de 70%. Vamos olhar o copo meio cheio né pessoal?! 🤷🏻‍♂️

Conforme explicado no estudo:

“Para obter informações sobre como o Facebook gera interesses a partir das atividades de um usuário no Facebook, realizamos experimentos controlados criando novas contas e executando sistematicamente várias atividades planejadas. Descobrimos que 33,22% dos interesses inferidos eram imprecisos ou irrelevantes. Para entender se nossas descobertas são válidas para uma amostra grande e diversificada, realizamos um estudo com usuários em que recrutamos 146 participantes (por meio do Amazon Mechanical Turk) de diferentes regiões do mundo para avaliar a precisão dos interesses inferidos pelo Facebook. Desenvolvemos uma extensão do navegador para extrair dados de suas próprias contas do Facebook e fazer perguntas com base nesses dados. Nossos participantes relataram um intervalo semelhante (29%) de imprecisão, conforme observado em nossos experimentos controlados.”

O que pode explicar a imprecisão são comentários, por exemplo: quando você faz algum comentário negativo ou uma crítica dentro de uma página que você não gosta e a Meta acredita que com o seu comentário, você está engajando porque gosta.

Marcas com palavras que significam outras coisas, como por exemplo a Apple, também é um ponto de difícil correção para a plataforma.


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